Subcomissão de Cultura reforça diálogo com a sociedade civil e discute transparência de editais

Por: PIERRE AUGUSTO E FERNANDA LUCENA
DA REDAÇÃO

9 de outubro de 2025 - 14:07
Imagem de uma audiência pública em auditório da Câmara Municipal com mesa diretiva e público sentado. Painel colorido ao fundo; iluminação clara e ambiente formal de reunião.Lucas Bassi | REDE CÂMARA SP

A Subcomissão de Cultura, vinculada à Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo, se reuniu nesta quinta-feira (9/10) para dar continuidade às manifestações do público inscrito na reunião do dia 1º de outubro.

Os trabalhos contaram com a participação de Pedro Leão, representante da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa, que respondeu a algumas das questões levantadas pelos munícipes. Entre os temas abordados estiveram as Casas de Cultura, a Coordenadoria do Hip Hop e o Theatro Municipal de São Paulo.

Leão reforçou o rigor do setor de fomentos da secretaria para garantir transparência e regulamentação nos processos de seleção dos editais. Ele também propôs a criação de mecanismos de ampliação do diálogo com a população, por meio da formação de subgrupos de trabalho além da Subcomissão, fortalecendo o debate. “A postura da Secretaria de Cultura é ampliar o diálogo com a sociedade civil, os fazedores de cultura e o Legislativo”.

O vereador Dheison Silva (PT), presidente da Subcomissão de Cultura, ressaltou a importância de incorporar mais grupos de trabalho. “É super importante o papel da Subcomissão, porque ela ouve os fazedores de cultura, pessoas que estão levando a cultura onde ela precisa estar, junto com o povo”.

Participação dos munícipes

Entre os temas trazidos pela população esteve a fiscalização do Executivo, especialmente quanto à falta de respostas do Theatro Municipal sobre o aumento de gastos, que passaram em R$ 30 milhões o valor de orçamento previsto para o ano de 2024. Rodrigo Andrade integrante de movimentos culturais da cidade, também apontou que o Theatro Municipal tem participado de projetos de financiamento, como o ProAC (Programa de Ação Cultural), ocupando espaços voltados a artistas e coletivos de menor estrutura.

Já Genival Silva destacou a ausência de um Conselho Municipal de Cultura em uma cidade do porte de São Paulo. “Qualquer cidade que tenha interesse público na cultura e no Poder Público deve se organizar para ter um controle adequado das políticas públicas voltadas à área”, afirmou.

Também participaram da reunião, que pode ser assistida na íntegra neste link, os vereadores Silvinho Leite (UNIÃO) e Keit Lima (PSOL).

Outras notícias relacionadas