Um dos objetivos de Ítalo é incentivar a participação da sociedade civil e das entidades  que defendem os Direitos Humanos na cidade de São Paulo. “Vamos buscar a opinião deles para montar a agenda de trabalho. Desejamos que a pauta seja um reflexo das demandas trazidas”, disse Ítalo.

 

Coordenador da Pastoral do Povo de Rua, o padre Julio Lancelotti é um participante constante das reuniões na Câmara. A demora para a publicação do Censo da população de rua, encomendado pela Prefeitura de São Paulo foi uma das demandas pautadas por ele. “A pesquisa foi concluída no final do ano passado, mas a Prefeitura ainda não publicou os dados. Esses números são muito importantes para termos um panorama da situação”, informou ele. A chegada do inverno e a forma truculenta com que a Guarda Civil Metropolitana trata a população de rua também foram assuntos ressaltados pelo Padre Julio que farão parte da Agenda da Comissão.

 

O padre Julio ainda lamentou “que a chacina contra moradores de rua, que aconteceu essa semana na Zona Norte, não vem despertando interesse da mídia, nem da sociedade civil, nem nos políticos”.  

 

Intolerância religiosa, a questão das mulheres imigrantes na Capital (especialmente as bolivianas), assistência social, homofobia nas escolas municipais e estaduais também foram assuntos trazidos pelas pessoas que foram adicionados à pauta da Comissão de Direitos Humanos.

 

Também participaram da reunião os vereadores Abou Anni (PV), Jamil Murad (PCdoB) e Chico Macena (PT).