A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Segurança Pública e Relações Internacionais recebeu a vice-prefeita e secretária de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Alda Marco Antonio, para tratar do problema dos moradores de rua do município, na reunião desta quinta-feira (28/05), no Plenário 1º de Maio. A secretária apresentou dados da última pesquisa, realizada em 2006, com 24 albergues conveniados, que mostra a real situação dos albergados. De acordo com o documento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a maioria das pessoas vive em situação de rua devido ao desemprego e aos problemas de saúde. Dos jovens com até 30 anos, 46% nasceram no Estado de São Paulo, sendo que 61% deles têm ensino fundamental incompleto. A grande reivindicação dessas pessoas é por uma moradia fixa e trabalho com carteira. Segundo a pesquisa, 40% dos jovens fazem uso contínuo de drogas e 76% desses moradores realizam trabalho informal. A média de idade geral dos adultos é de 47 anos. Alda observou a importância de se realizar um censo em todos os distritos para saber quantas pessoas vivem atualmente nas ruas da capital. A secretária apresentou o “Espaço de Convivência à População de Rua”, local que estará aberto 24 horas por dia com assistência educacional e psicológica, chuveiros, banheiros e amplo espaço para descanso e convívio entre as pessoas em situação de rua. O primeiro espaço será no Parque Dom Pedro II. A vice-prefeita também falou do primeiro imóvel que será inaugurado e servirá de moradia para idosos, localizado na Rua Helvetia 274, região central. Diversas organizações de moradores de rua relataram casos de violência de guardas municipais e pediram políticas públicas integradas entre SMADS, Secretaria de Habitação, Secretaria do Trabalho e Secretaria das Subprefeituras. “Há carência de espaços públicos para essa população, por isso dentro de 20 dias inauguraremos esse centro de convivência. Não podemos admitir que o albergado não mude de condição, nosso objetivo é a transformação deles”, disse Alda. O padre Júlio Lancellotti, da Comunidade São Martinho de Lima, agradeceu o empenho da SMADS e também cobrou apoio de outras Secretarias. O presidente da Comissão, vereador Gabriel Chalita (PSDB) disse que “o debate e as reivindicações foram importantes para se buscar alternativas, pois muitas pessoas sairiam dessa vida de rua se tivessem trabalho.” Participaram do encontro os vereadores Juscelino Gadelha (PSDB), Quito Formiga (PR), Ítalo Cardoso (PT), José Américo (PT), Carlos Bezerra Jr. (PSDB), Floriano Pesaro (PSDB), Claudio Fonseca (PPS), Antonio Goulart (PMDB) e Gabriel Chalita, presidente. |
Vice-prefeita debate situação de moradores de rua na Câmara
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