A reunião da Comissão Extraordinária de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude debateu, nesta quarta-feira (19/11), no Plenário Primeiro de Maio, o Programa de Inclusão de Jovens (Projovem). O Projovem é um programa do Governo Federal, criado em 2005, como parte da iniciativa de construir uma política nacional de juventude e foi concebido como um projeto piloto para a inclusão de jovens em situação de exclusão (aqueles com idade entre 18 e 24 anos, que estão fora da escola, do mercado de trabalho, sem terem concluído o Ensino Fundamental). A Prefeitura de São Paulo assinou o convênio para a execução deste programa no final de 2006, renovando-o em 2007. A baixa freqüência dos alunos, a dispersão entre a inscrição e a matrícula, a distância da residência dos jovens – pesando o custo da passagem – e a dificuldade na documentação para o recebimento da bolsa de R$ 100 dificultaram o sucesso do programa na capital.
“Nós entendemos que há também a necessidade de mesclar educadores experientes e novos, em início de carreira. Não podemos repetir a homogeneidade, pois temos de entender as dificuldades desses jovens, que têm muitos problemas e dificuldades para comparecer às aulas”, explicou o coordenador do Projovem do Município, Geraldo Barros.
Durante 2008, o Governo Federal realizou um processo de avaliação do Projovem, que atua sob quatro vertentes; juventude, educação, trabalho e assistência social . Decidiu-se pela ampliação e reformulação: o chamado Projovem Urbano. A extensão da faixa etária para até 29 anos, os cursos com duração de 18 meses ao invés de 12, a queda da exigência do jovem não estar trabalhando e a necessidade de envolvimento efetivo na pasta de Educação na gestão municipal serão algumas das mudanças.
“O programa entrará com uma nova configuração, realmente diferente, e com isso acredito que será muito positivo. Ficou uma idéia de que encerraríamos o programa após a prestação de contas e faríamos uma avaliação, por isso o município ainda não decidiu. Sou favorável a esta nova configuração”, comentou Barros.
Segundo o representante da coordenadoria nacional do Projovem, Sérgio Gotti, o “programa entrará em mais 23 estados e sua existência é sim para juntar forças ao outros projetos sócio-educacionais já existentes em cada cidade”. Para Gotti “trata-se de um programa de oportunidades.”
O vereador Paulo Fiorillo (PT) aprovou o debate, pois, segundo ele, “a discussão fica aberta para a reinclusão do programa em São Paulo.”
Participaram da reunião o representante da secretaria nacional da juventude, José Eduardo Andrade; o representante da coordenadoria nacional do Projovem, Sérgio Gotti; o coordenador municipal do Projovem, Geraldo Barros; a presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Elaine Macena, a representante do Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo, Susana Dias; e os vereadores Zelão (PT); Netinho (PSDB); Senival Moura (PT); Soninha (PPS) e Paulo Fiorillo, presidente.
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Vereadores debatem não inclusão do Projovem no orçamento municipal de 2009
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