
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte deverá contar com orçamento de R$ 11,17 bilhões para 2026. O valor está indicado no PL (Projeto de Lei) 1169/2025, de autoria do Executivo. A matéria trata da PLOA (Proposta de Lei Orçamentária Anual) do município para o próximo ano.
De acordo com o Programa de Trabalho da pasta, que especifica onde a verba poderá ser aplicada, estão previstos R$ 2,27 bilhões para a eletrificação da frota e melhoria da gestão do sistema de transporte coletivo. Além disso, há R$ 56,33 milhões para a implantação do bonde São Paulo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
Também estão contemplados na peça da Secretaria R$ 360,13 milhões para intervenções na área de mobilidade urbana. Destaque para investimentos de R$ 54,47 milhões para a manutenção e operação de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, mais R$ 20 milhões para a construção de novas faixas para este tipo de modal na capital paulista.
Outros recursos
Para a área de mobilidade e trânsito, a proposta de lei orçamentária deverá destinar R$ 899,27 milhões para o Fundo Municipal de Desenvolvimento de Trânsito, R$ 1,36 bilhão para a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e R$ 3,13 bilhões para a SPTrans (São Paulo Transportes S/A).
Projeto da Lei Orçamentária Anual 2026
Protocolado pelo Executivo na Câmara Municipal de São Paulo, o PL 1169/2025, que trata da LOA (Lei Orçamentária Anual), estima um orçamento total de R$ 135,4 bilhões para a cidade de São Paulo em 2026. O valor inclui todos os gastos e as despesas do município para o ano que vem. Este total representa um aumento de 7,79% em relação à peça orçamentária atual, de R$ 125,6 bilhões.
Os valores descritos ainda podem sofrer alterações durante a tramitação da proposta na Câmara.