A Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo realizou, nesta quarta-feira (22/04), audiência pública para discutir o PL 011/05, do vereador Antônio Goulart (PMDB), que institui assistência psicopedagógica na rede municipal de ensino para diagnosticar, intervir e prevenir problemas de aprendizagem.
Um dos que comentaram o projeto na reunião foi o professor José Ghiotto Neto, presidente do Sindicato dos Professores e Funcionários do Ensino Municipal de São Paulo (APROFEM), que sugeriu acréscimo no texto da proposta relativa à habilitação do profissional que vai prestar essa assistência.
“O artigo 2º, quando determina que o profissional seja especializado, não determina quem será esse profissional. Então, é necessário colocar que ele pertença ao Departamento de Orientação Técnica e Pedagógica, conhecido como DOTEP, porque existe pessoa para isso. Aí vai evitar a possibilidade de terceirizar o setor”, esclarece em entrevista à nossa reportagem.
“Eu acho o projeto muito interessante. O problema da aprendizagem vai além do problema de classe: são problemas familiares, sociais. Uma questão muito importante que foi levantada é que as pessoas que vão fazer esse trabalho têm de ser da rede municipal de ensino. A gente não pode mais uma vez pensar em terceirizar o serviço da educação. Então, essa foi a principal recomendação que foi feita na nossa audiência pública. Mais uma terceirização seria criar um corpo estranho ao processo educacional que, em vez de ajudar, iria atrapalhar”, enfatiza o presidente da Comissão, vereador Eliseu Gabriel (PSB), à nossa reportagem.
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Educação discute projeto que cria assistência psicopedagógica nas escolas municipais
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