Comissão de Direitos Humanos discute a intolerância religiosa

Por: - DA REDAÇÃO

26 de novembro de 2015 - 18:03

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Tendo como pano de fundo os ataques terroristas à cidade de Paris, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, a Comissão de Direitos Humanos realizou nesta quinta-feira um debate sobre a intolerância religiosa. Representantes das mais diversas matrizes religiosas, como judaísmo, budismo, evangélicos e religiões de matriz africana estiveram presentes na Câmara Municipal.

Para o xeque Abdul Hamid, líder da Mesquita Brasil, viver em terras brasileiras é muito bom, pois existe uma aceitação da religião islâmica muito maior do que em outros países. “Nós repudiamos todos os atos cometidos em Paris. O islã não aceita de forma nenhuma tudo isso. O islã prega a paz. Muçulmano não é terrorista e terrorista não é muçulmano”, afirmou.

Damaris Moura, presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB São Paulo, disse que foi uma iniciativa extraordinária realizar uma reunião como essa, na Câmara Municipal. “Quanto mais espaços institucionais nós conseguirmos aglutinar para essa luta com ideal pacifista, que é promover e defender os direitos de todos os grupos religiosos, melhor”, disse.

“Tratamos especificamente do caso de Paris para mostrar que o que foi feito lá não é fruto de nenhuma religião, mas de quem não tem amor no coração, complementou o vereador Laércio Benko, presidente da Comissão.

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