A Subcomissão de Varrição e Coleta de Lixo da Câmara recebeu, nesta terça-feira (18/11), o presidente da Associação Brasileira de Limpeza Pública (ABLP), Tadayuki Yoshimura, para debater novas propostas para o sistema da capital.
O representante da ABLP afirmou que sem conscientização social não haverá limpeza correta. “A cidade mais limpa é aquela que não se suja”, disse. Yoshimura mostrou-se favorável a um contrato de licitação em que as empresas seriam obrigadas a instalar lixeiras e realizar campanhas de educação.
“O prefeito recontratou as empresas que realizavam o serviço pelo prazo de um ano. Neste tempo, acredito que o Executivo analisará um novo módulo de contrato de varrição. Hoje, existe um caminhão que passa para pegar os entulhos e outro para o da varrição, por exemplo; este modelo está errado. Chamamos a associação para apresentar outros modelos. E eles se mostraram favoráveis a um contrato em que a população fiscalizaria a varrição, e a empresa também colocarias lixeiras nas ruas e realizaria forte campanha de conscientização. É uma novidade; um ponto a ser analisado”, diz o vereador Roberto Tripoli (PV), presidente da Comissão.
No modelo proposto, o contrato obrigaria as empresas a prestarem o serviço de coleta e varrição, instalarem lixeiras em cada 50 metros e realizar massiva campanha de educação. A mediação seria feita pela própria população, através de pesquisa com notas de zero a dez mensais para o serviço prestado.
“Não é por falta de leis que a cidade está degradada, o que falta é conscientização da população e cidadania. As pessoas têm de entender que é o dinheiro delas que paga o serviço. A associação colocou bem: uma cidade mais limpa é uma cidade menos suja. Temos de investir muito forte nessa mudança de cultura, aí sim vamos reduzir o custo das empresas contratadas”, ressalta Tripoli
Japão
De acordo com Yoshimura, o modelo de limpeza pública de Tóquio (Japão), operado através de máquinas não se aplica a realidade de São Paulo. Os aparelhos só podem andar, no máximo, a seis quilômetros por hora e, para atender todo o município, seria necessário comprar 300 delas. “Testamos este esse modelo na Avenida Paulista e tivemos problemas, somente podíamos utilizá-las em um período muito curto; das 2h às 4h. Não é suficiente. Elas atrapalhariam o trânsito”, explica.
Além de Tripoli participaram do encontro os vereadores Adilson Amadeu (PTB), Arselino Tatto (PT) Milton Leite (DEM), Aurélio Miguel (PR), Jamil Murad (PCdoB) e o Subsecretário de Fiscalização e Controle do TCM, Luis Camargo. |
Sem educação social não há cidade limpa
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