Comissão de Educação pede criação de cargos para profissionais de Libras na rede de ensino

Por: - DA REDAÇÃO

2 de setembro de 2015 - 15:51

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A Comissão de Educação, Cultura e Esportes de Câmara aprovou na reunião desta quarta-feira (02/9) um requerimento ao Executivo que pede a criação de cargos para profissionais de Libras (Língua Brasileira de Sinais) na rede municipal de ensino. Os cargos devem atender o déficit de profissionais nas EMEB’s (Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos).

“Recebemos a reclamação da falta de professores de Libras no quadro de funcionários. São contratados professores especializados ou tendo conhecimento de Libras, mas não existe esse cargo no âmbito municipal. Então estamos indicando ao Sr. Prefeito que envie um Projeto de Lei (PL) para Câmara criando esses cargos para responder esta questão”, explicou o presidente da comissão, vereador Reis (PT).

“Pensando também na lógica de inclusão é importante também que escolas da rede que não são especializadas também tivessem esses profissionais à disposição. Na lógica de inclusão qualquer escola deve receber estes alunos, por isso fazemos essa indicação a prefeitura”, completou Reis.

A comissão pretende ainda criar um grupo de discussão para trabalhar junto a Secretaria Municipal de Educação na construção do PL. “É uma prerrogativa de a Prefeitura criar os cargos, mas o Executivo se mostrou aberto a discutir com a Comissão de Educação como fazer isso da melhor forma possível. Será criada uma portaria para resolver esse problema para próximo período através de contratos, mas isso só resolve durante um ano. Quando acabam os contratos falta profissional de novo. O que podemos fazer é durante este ano pensar o projeto para acabar esta questão de vez”, afirmou o vereador Toninho Vespoli (PSOL).

A cidade de São Paulo possui atualmente seis unidades de EMEB que alunos com deficiência auditiva ou pessoas surdocegas, moradores do município de São Paulo, podem ser matriculados. Essas escolas dão apoio pedagógico às crianças a partir da presença de especialistas na área, além de livros e máquinas de escrita em Braille.

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