A Câmara Municipal de São Paulo deu um passo histórico ao inaugurar a primeira Sala Azul dentro de uma Casa Legislativa no Brasil. O espaço foi criado para acolher famílias atípicas, pessoas com sobrecarga emocional ou comportamental e neurodivergentes, garantindo conforto, respeito e tranquilidade durante a participação em atividades públicas. A iniciativa reforça o compromisso da cidade com a inclusão e o atendimento humanizado a todas as pessoas que frequentam a Casa.
A Câmara é, por essência, a Casa do Povo, e deve estar preparada para receber todas as pessoas. Infelizmente, muitas famílias atípicas encontravam dificuldades para acompanhar sessões, audiências e eventos, pois não havia um ambiente adequado para receber quem precisa de um espaço sensorial acolhedor.
A Sala Azul foi planejada com cuidado para atender às necessidades emocionais de todos que frequentam a Câmara Municipal, sejam famílias atípicas, sejam os servidores, comissionados, terceirizados que trabalham na Câmara.
O ambiente conta com iluminação suave, objetos lúdicos, estrutura de acessibilidade e apoio para familiares e cuidadores, promovendo um espaço seguro e acolhedor. A proposta vai além do conforto físico: representa o reconhecimento de que a inclusão deve ser prática e constante, não apenas discurso.
A inauguração simboliza, também, uma reparação social. A cidade de São Paulo cresce, e a Câmara precisa crescer junto, acolhendo cada família, cada história, cada ser humano.
A Sala Azul agora integra oficialmente a estrutura de atendimento do Legislativo paulistano, consolidando São Paulo como referência nacional em acessibilidade e inclusão, e reforçando que participação política deve ser um direito de todos.
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