Solenidade celebra os 90 anos do líder cubano Fidel Castro

Por: JENIFFER MENDONÇA - DA REDAÇÃO

19 de agosto de 2016 - 18:15

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A Câmara Municipal realizou nesta sexta-feira (19/8) sessão solene em homenagem aos 90 anos de Fidel Castro. Presidida pelo vereador Jamil Murad (PCdoB), a cerimônia aconteceu no Plenário 1º de Maio e contou com a presença de autoridades e admiradores do líder da Revolução Cubana de 1959.

Os presentes ouviram, após a audição do hino nacional brasileiro, o hino cubano e acompanharam a exibição de um clipe de música intitulado ‘Un hombre que sueña’ para iniciar a solenidade.

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Consulesa geral da República de Cuba, Nélida Hernández Carmona, e o teólogo Frei Betto

“Fidel Castro representa um símbolo de libertação para todos nós da América Latina, quiçá para todo mundo, para todos aqueles que lutam contra a opressão, pela liberdade, por um mundo de paz e de socialização dos bens. Ele é o primeiro revolucionário a chegar aos 90 anos, não há nenhum precedente”, declarou o escritor e teólogo Frei Betto.

A consulesa geral da República de Cuba, Nélida Hernández Carmona, comentou que, apesar de divergências ideológicas, é preciso “reconhecer todos os avanços que atingem o povo cubano” graças à atuação de Castro.

Ela também apontou a conexão com os brasileiros e a importância do reconhecimento. “O Brasil foi um dos primeiros países que Fidel visitou quando fez a revolução. Sempre tivemos um vínculo especial com o povo brasileiro, a não ser na época da ditadura de 1964, em que foi rompida, mas uma vez que voltou a democracia a este país, se estabeleceram novamente as relações.”

O vereador Jamil Murad complementou a consulesa destacando os feitos do homenageado, que presidiu Cuba de 1976 a 2008, e lembrou do Programa ‘Mais Médicos’ do Governo Federal. “Fidel é um líder político que retirou do poder um ditador corrupto. Conscientizou, mobilizou seu povo e construiu um país com independência e soberania. Desenvolveu tecnologia que produz vacinas e vende para o mundo inteiro, inclusive para o Brasil. Fidel Castro recebeu toda a oposição possível, mas mesmo assim se desenvolveu. Não existe analfabetismo em Cuba. Eles formam médicos que trabalham aqui no Brasil, mas também formam jovens norte-americanos pobres que estudam medicina lá, assim como brasileiros que vão pra lá e voltam ao Brasil.”

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