Fernanda Lucena da Silva | Câmara Municipal de São Paulo A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Jockey Club da Câmara Municipal de São Paulo deu início às investigações, em reunião nesta terça-feira (18/11), com a aprovação de 12 requerimentos com pedidos de informação e solicitação de documentos.
Os vereadores também acordaram que todos os requerimentos apresentados terão autoria conjunta dos integrantes da CPI. O principal deles solicitou mais de 70 documentos e informações sobre o funcionamento, operação, organograma, gestão financeira e patrimônio físico do Jockey Club.
Na mesma linha, outros requerimentos oficiaram as secretarias municipais da Fazenda, de Saúde, das Subprefeituras, de Urbanismo e Licenciamento, da Cultura e Economia Criativa, do Verde e Meio Ambiente, a Subprefeitura Butantã, a Controladoria Geral do Município, Procuradoria Geral do Município, SP Urbanismo e o Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) enviarem documentos e fornecerem informações sobre o Jockey Club.
“O fato é que o Jockey é um dos grandes devedores da cidade de São Paulo. Nós somos fiscais e temos que fiscalizar não só aqueles que não estão pagando, mas porque não estão pagando, aquele órgão que deveria receber, por que tem um problema lá dentro. Por isso esse número de requerimentos aprovados hoje. É um start, precisamos lançar a rede e puxar para cá para entender ponto a ponto”, frisou o presidente da CPI do Jockey, vereador Gilberto Nascimento (PL).
Também participaram o vice-presidente da Comissão, vereador Sansão Pereira (REPUBLICANOS), o relator dos trabalhos, vereador Carlos Bezerra Jr. (PSD), e os vereadores Dheison Silva (PT), Eliseu Gabriel (PSB), Kenji Ito (PODE), Luana Alves (PSOL), Roberto Tripoli (PV) e Silvinho Leite (UNIÃO). A íntegra da reunião pode ser conferida aqui.
Sobre a CPI
O objetivo da CPI do Jockey Club é investigar a regularidade fiscal e imobiliária das atividades do Jockey Club de São Paulo, além de apurar a gestão de débitos tributários, alienação de potencial construtivo e eventual omissão do Poder Público.
